terça-feira, 1 de setembro de 2009

Saneamento básico: serviço que preserva a vida.

Em números aproximados, o Brasil tem uma área de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, a quinta maior do planeta e que equivale a 47% do território sulamericano. Distribuída em 5.565 municípios, 26 estados e um Distrito Federal, a população brasileira soma 189.612.814 habitantes que vivem em meio a 20% da biodiversidade do planeta. O país detém a 39ª posição entre os que oferecem melhor qualidade de vida do planeta.


O cenário parece oferecer um bom mercado para quem quer trabalhar com projetos básicos de saneamento – água, esgoto, drenagem pluvial, exploração e uso de recursos hídricos, além de resíduos – num leque de infinitas possibilidades enfeixadas na cadeira de engenharia sanitária.

O cenário se torna ainda mais promissor para a profissão diante dos dados de pesquisa recente, feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), dando conta que 31% dos entrevistados em 79 cidades brasileiras não sabem responder a pergunta: você sabe o que é saneamento básico?


Essa realidade explica os altos índices de doenças provocadas por esgotos e lixo a céu aberto, por exemplo, atraindo bichos transmissores de doenças que, somadas a uma alimentação e a um atendimento médico-hospitalar precários, podem levar à morte.


O professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), Wanderley da Silva Paganini, resume bem essa realidade ao informar que “dois terços das internações de crianças de 0 a 10 anos são motivados pela falta de saneamento. No Brasil, em pleno século XXI, a cada 100 minutos uma criança morre por causa de doenças que são consequência da falta da coleta e tratamento de esgoto e lixo”.


Esses índices, por sua vez, se relacionam à falta de informação e educação da população e também à baixa qualidade dos serviços prestados na coleta de lixo e no fornecimento de água, um bem finito e fartamente desperdiçado pela população. Segundo Sérgio Gonçalves, chefe do Departamento de Articulação Institucional da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, do Ministério das Cidades, “em 2007, o preocupante percentual de perdas no fornecimento de água atingiu a marca de 39,1%”.


FONTE: Assessoria de Comunicação do Confea

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