quinta-feira, 11 de agosto de 2011

IRANDUBA TEM VALORES DE TERRENOS ELEVADOS

 Retirado de uma publicação realizada no Portal D24am.

O anúncio de conclusão das obras da ponte sobre o Rio Negro tem elevado o valor dos terrenos localizados do outro lado da capital em mais de mil por cento. Áreas, cujo metro quadrado chegou a custar R$ 2 agora não saem por menos de R$ 30 o metro quadrado, um crescimento de 1.400 %. Com a confirmação da inauguração do empreendimento para 24 de outubro deste ano, investidores não descartam a possibilidade de o valor aumentar em até 3.900% com o metro quadrado sendo comercializado a R$ 80.

Segundo o delegado de Iranduba do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), Antônio Maia, a especulação tem acontecido livremente por conta da demora na regularização dos terrenos. “A prefeitura está com os processos de legalização de lotes parados. Sem esses reconhecimentos, não se recolhe o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e os cartórios não podem registrar os imóveis. Assim não é estipulado um valor de mercado e quem está vendendo cobra o preço que bem entender, sem nenhuma referência”, explicou Maia.

Mas nem mesmo os altos preços dos terrenos poderão garantir o desenvolvimento da região, segundo o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Amazonas (Sinduscon/AM), Eduardo Lopes.

“Todas as casas e terrenos em Iranduba estão à venda, mas a cidade não tem infraestrutura atraente para receber empreendimentos. Tem muita coisa que precisa ser feita, não tem asfalto na maioria das ruas, nem esgoto, água, energia elétrica. Então podem até vender terrenos por lá, mas as construções de fato só vão começar de verdade quando houver uma estrutura e isso leva tempo”, destacou Lopes.
Ainda de acordo com o dirigente, este tipo de mudança costuma levar muito tempo, principalmente porque não depende apenas de ações das prefeituras, mas também do trabalho de empresas concessionárias, como a Águas do Amazonas e a Eletrobrás.

O corretor Jorge Ayub é mais otimista, no entanto, teme o crescimento desordenado da região. “Os primeiros empreendimentos não irão demorar tanto para começar, mas essa falta de estrutura fará com que, pelo menos no início, o crescimento seja desordenado. O governo lançará a ponte, mas não a estrutura. O crescimento deve ser rápido, mas meio desorganizado no primeiro momento. Mesmo assim, creio que quem comprar um terreno hoje verá seu imóvel valorizar muito. Agora são só terrenos no meio do mato, mas em cinco anos, quando olharmos para o outro lado do rio, veremos uma nova cidade”, enfatizou ele.


PLANO DA REGIÃO METROPOLITANA DE MANAUS
 
Como andam os trabalhos de Elaboração do Plano da Região Metropolitana de Manaus – RMM, de iniciativa do Governo do  Estado do Amazonas? Ainda estão em elaboração? Estão paralisados? Já estão concluídos? Qual a situação real do Plano da RMM?

No dia 15 de abril do ano passado (2010), o Governo iria reiniciar as oficinas de elaboração, começando pelo município de Rio Preto da Eva, devendo percorrer os 08 municípios que integram a Região Metropolitana de Manaus.

As oficinas tinham como objetivo discutir com os segmentos da população o ordenamento urbano da região. Muito semelhante aos Planos Diretores Municipais, o Plano Metropolitano é formado por um conjunto de normas que estabelecem as estratégias de desenvolvimento, planejamento estratégico, organização territorial e o modelo de gestão da Região Metropolitana de Manaus.

O Plano da RMM é de extrema importância para o assunto levantado no texto do D24am acima, pois é com este instrumento que o poder público norteará o crescimento ordenado do município de Iranduba.

Mas depois dessa fase de Oficinas, não foi mais divulgado nenhuma ação sobre a elaboração do Plano, pelo menos que eu tenha conhecimento. Por isso pergunto: Como anda o Plano da Região Metropolitana de Manaus? Se alguém souber, por favor, mande notícias.




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